terça-feira, 30 de junho de 2009

Control

Quero falar sobre o filme Control, direção de Anton Corbijn- de quem eu nunca tinha ouvido falar- que conta a trajetória do Joy Division . Gostei e recomendo o filme por quatro motivos: a linguagem cinematográfica maravilhosa, a poesia, a música e pelo meu amigo Valentin. Os três primeiros motivos, basta pegar o filme que você confere, mas o Valentin não é pra todo mundo não. Ele se assemelha muito ao ator que interpreta o Ian no filme, um cara raríssimo de natureza misteriosa, dotado de uma calmaria que causa estranheza, desconcerta , e promove pensamentos mil. Acho que esse tipo de pessoa, que vem pro mundo e percebe com tristeza toda a natureza destrutiva do humano, quase que se torna um corifeu, um distanciado de tudo, veja bem, um poeta. Ele é tão sensível a tudo, que te provoca interesse, pois ou eles mudam o universo que habitam, ou eles se matam, ou como no caso do Ian, fazem os dois. Eles são secos, reflexivos e absolutamente lindos. É um filme genuíno, preto e branco e triste. Você engole como um remédio. Meu querido Valentin desejo de coração que continue por aqui um tempão e que quando morrer, seja feito brisa.

Peripécia do dia: o Chandler que acusou o Michael Jackson de abuso sexual há 13 anos atrás, vir na mídia agora que Jackson morreu, dizer para o mundo que era tudo mentira, e que o Michael sempre foi inocente... Te cuida hein Chandler, se eu te pego eu mato.

Poesia do dia: claro, do Joy Division

"People like you find it easy, naked to see, walking on air. Hunting by the rivers, through the streets, every corner abandoned too soon, set down with due care. Don't walk away in silence, don't walk away"

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