sábado, 23 de janeiro de 2010

Aos amigos

Já dizia Blanche DuBois "eu sempre dependi da bondade alheia". Quando era crianca , meu pai me chamou no canto e disse "filha nossos amigos, depois da nossa família, são a coisa mais importante do mundo, muitas coisas nessa vida você só conseguirá se tiver amigos". Então como toda filha de seus oito anos apaixonada pelo pai, achei que isso fossa a lei mais importante do mundo. Tentei sempre ser a melhor amiga que pude, nem sempre eu consegui e vacilei inúmeras vezes com meus amigos, mas trago no peito uma gratidão por todos aqueles que se comportaram como amigos e sigo com essa máxima em minha vida. E observando bem, praticamente todos os meus sonhos eu só realizei com a ajuda da bondade alheia. Portanto essa postagem de hoje não tem propósito outro que não seja dizer obrigada aos meus amigos. Graças a Deus, eu tenho vários.

Poesia do dia: Vinícius de Moraes

Soneto do amigo

Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

Peripécia de hoje: De um outro Vinícius, esse, meu amigo que arrasa nas animações:
http://www.vimeo.com/8846201

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

As incríveis aventuras de Edileusa Cotonete

Edileusa Cotonete ao nascer descobriu-se mulher e pediu que lhe pusessem imediatamente cabelos. Que queria cabelos que queria cabelos. Depois teve todos os cabelos que quis. Hoje Edileusa Cotonete explica para o marido que não pode ir buscá-lo na rodoviária.
- Amor, eu queria muito muito, mas não sei se vou conseguir te buscar.
- Ham? Pq?
- Pq eu vou ver uma casa pra fazer show. Vou bater cabelo, vou bater cabelo.
- Oh espera, minha amiga está on-line vou te dar um pause.
Ela ficou louca e saiu gritando pelo puxadinho. Todo mundo que passou na frente de Edileusa Cotonete se fudeu. Ela saiu berrando e berrando e se mordendo louca. E depois não conseguia dormir, mas pensava " as obrigações primeiro, as obrigações primeiro". Bater cabelo era seu trabalho. Aí ficou puta, calçou um saltinho babado e confusão e se jogou no mundo. Edileusa Cotonete, ser uma diva é o seu trabalho.


Para sempre diva quem quiser que venha junto.


Peripécia do dia: Homenagear a única e absoluta Edileusa Cotonete.
Poesia do dia: ele se acabar meu Deus, ele se acabar

Adeus, viúva morta

Viúva morta, segue de preto cabelo escovado passa água de colônia passa batom vermelho ou violeta viúva morta, eu não te amo viúva m...