Acabei de ver Amorzinho, um conto de Tchekhov, no Glauce Rocha. Eu sou Olenka. Eu necessito de um objeto de amor para viver. Fiquei emocionada de ver o Lolô, um dos meus mestres queridos, lá em cima, vivendo vários personagens, criança e velha, não sei, ali em cima não existe idade, não existe sexo, o ator não tem idade. Acho que o mais importante dessa peça, dentre muita coisa, é que ela me tocou. E não é pra isso que teatro serve? Para nos tocar? Toque em alguém e cumprirá sua função. Até porque do texto do Tchekhov você sempre espera coisas bonitas, incompletas e com aquela cara dele em algum lugar que não sei explicar direito. Eu sou Olenka, eu rejuvenesço quando amo, fico radiante e o objeto do meu amor é tudo que interessa. E quando ele se vai, eu me sento numa cadeira olhando as estrelas e não consigo dormir como as galinhas. Eu sou Olenka, a neve é só a neve quando o amor não está ali. E não é assim com cada um de nós? Lindo gente, lindo.
Peripécia do dia: lidar com o chefe da empresa de advogados mantendo a longanimidade.
Poesia do dia: no palco do Glauce Rocha, por todos os lados.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
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